O motivo mais comum é porque um dos principais músculos da nossa cabeça, o músculo temporal, trabalha forçado, irradiando dor onde ele se insere.

Podemos senti-lo ao apoiar a mão na lateral da nossa cabeça enquanto abrimos e fechamos nossa mandíbula.

A dor mais comum é na região das têmporas. Sendo assim, posições posturais viciosas, relacionamento dental inadequado, ranger de dentes associados ao "stress", normalmente culminam em quadros crônicos de dores nos músculos da face, da cabeça e do pescoço.

Se você possui estalo ao mastigar, falar ou simplesmente abrir e fechar a boca, sua articulação já apresenta deformações que devem ser tratadas.

O não-tratamento significa aumento do problema conforme envelhecemos.

Em nossa articulação, existem vários ligamentos que conectam estruturas articulares à estruturas na cavidade auricular.

É fácil percebê-los quando abrimos a boca ao descer a serra e nosso ouvido “destapa”.

O funcionamento inadequado de nossa articulação danifica os ligamentos, gerando alterações em nosso ouvido.

Estas alterações podem gerar o zumbido no ouvido tampado e até a labirintite.

O hábito de ranger e de apertar os dentes (principalmente) são as principais causas da DTM.

A ansiedade a que estamos tão expostos na atualidade é a principal causa dos casos de apertamento dentário.

Sim. O "encaixe dental" (oclusão) é responsável pela posição do côndilo (cabeça da mandíbula) dentro da articulação, alterando o comportamento dos ligamentos que a ligam ao ouvido, assim como pela tensão de vários músculos que mantém a posição mandibular.

Não é recomendada. A placa de silicone altera nossa propriocepção, gerando hábito de apertamento dentário, o que compromete bastante o problema.

Além disso, elas causam uma série de mudanças posturais, inclusive na tensão dos músculos da cabeça e do pescoço.

Portanto, somente instale uma placa oclusal com um especialista em DTM ou profissional muito experiente no assunto.

A cirurgia da ATM jamais será a primeira opção. O tratamento conservador sempre virá primeiro, pois devemos, inicialmente, buscar e combater as causas para depois tratar das consequências que não melhorarem naturalmente.

Existem alguns procedimentos cirúrgicos e não cirúrgicos que podem ser indicados paralelamente ao tratamento convencional, de modo a adiantar resultados ou buscar resultados não alcançados.

A indicação de terapias complementares será efetuada no decorrer de cada tratamento e conforme a necessidade de cada um. Tudo muito conversado e orientado.

A fisioterapia não resolve sozinha, mas pode atuar em conjunto com o tratamento convencional e ajuda bastante em casos específicos.

Além disso, sua indicação ocorre conforme o andamento de cada caso.

A DTM é uma doença que, depois de instalada, é quase sempre progressiva.

O que não se consegue determinar com exatidão é a sua velocidade de progressão e as suas consequências.

Portanto, o ideal é o tratamento precoce que, certamente, proporciona melhores soluções e resultados.